terça-feira, 10 de março de 2009

Desrespeito no Banco do Brasil

Corroborando a denúncia do notável vereador Macedo em 27/02/09 na 15ª Sessão da Câmara Municipal de Maracanaú; comprovo o desrespeito praticado pelo Banco do Brasil ao povo desta Cidade.
No dia 05 deste às 10h25min, por alguns segundos estive no último lugar da fila, na agência centro do Banco do Brasil, que crescia sem parar assustando a todos que ali chegavam.
Pela dor na coluna quase optei pela fila dos “prioritários” com mais de 20 pessoas iniciais, mas, pela conhecida morosidade preferi a fila comum com mais de 50 pessoas. Os usuários não paravam de chegar. Havia muitos idosos trêmulos, ofegantes, abatidos, dentre outros.
Seriam umas 300 pessoas em média na agência toda, porquanto, ao longo do salão só se têm no máximo 15 cadeiras, além daquelas que ficam diante dos birôs numerados, onde se encontram apenas 03 funcionários nem sempre em atendimento à ordem de chegada, haja vista para o distanciamento de aproximadamente 50 posições entre a senha que portamos e a que aparece no painel eletrônico.
Mais de uma hora de espera, notei que ninguém do banco orienta a desengonçada fila. Quem dá informações quando as têm, é o vigilante armado que pelo excesso às vezes fica mal humorado. Três pessoas do outro lado, alternada e frequentemente adentram o setor dos caixas revezando os “ti-ti-tis” com os respectivos, sob os olhares “complacentes” dos usuários pacientes e cansados, na humilhante condição de meros expectadores em pé, por tempo que extrapola a lei. Mas, o pior veio a seguir, quando constatei o “poder de polícia” do Caixa dos Preferenciais, levando-me a gravar duas breves entrevistas:
(Josefa Lira do Nascimento - Copeira da Ouvidoria de Maracanaú) O que está acontecendo com a senhora? - “Eu entrei na fila às 09 horas e na minha vez, o Caixa disse, eu não vou lhe atender, pois a senhora não tem 60 anos. A senhora volta e vai pegar a fila comum”. Quer dizer que ele impõe que a senhora enfrente esta fila com mais de 60 pessoas? - “Seu moço, pelo amor de Deus! Eu estou vindo do hospital, acabei de tomar injeção, estou com virose, louca para ir para casa, fui falar com o gerente e ele falou: infelizmente eu não posso fazer nada, a senhora volta e pegue a fila”.
(Expedito 58 anos - Vigia de Posto de Saúde) Há uma hora eu o vi na outra fila , o que você está fazendo aqui? - “Não fui atendido por não ter 60 anos, me mandaram pegar esta fila novamente. E isto é errado porque temos por direito não passar mais de 15 minutos na fila e aqui enfrentamos até duas horas”. Lamento por você e pelos outros, Expedito, esse pessoal do Banco está irredutível. Se, fazem isso com funcionários da Prefeitura, imagine com outras pessoas!
Fui então saindo após 01h40min de espera, e passando pelo ex-vereador Carlos Ribeiro que também enfrentaria essa demora na fila, desabafei:
“Nós doamos esse terrenão ao Banco do Brasil para hoje passarmos por tamanha humilhação”!

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